"proetiosum tamen nigrum"
(precioso ainda que negro),
referência ao ouro coberto por óxido de ferro encontrado na região,
foi substituída por
"proetiosum aurum nigrum"
(precioso ouro negro).
Hino a Ouro Preto
(Música de Augusto Correa Magalhães e letra de Carlos Veloso)
Em cada aresta de pedra
Ema epopéia ressoa
Na terra formosa e boa
Onde a guilheta não medra.
Coro:
A terra, que um cento de anos
Duas vezes viu passar
Possui, dos ouropretanos,
Em cada peito um altar (bis)
A névoa que cobre a rocha
Do mais brando e puro véu,
Quando a manhã desabrocha,
É um beijo que vem do céu.
Os fatos de Vila Rica
Lembram raças titãs,
Cuja memória nos fica
Para os mais nobres afãs.
Guarda o seio das montanhas
Os áureos filões mais ricos.
Contempla os altos picos
Das laceradas entranhas.
Protege, Deus, estes lares
Dos filhos dos bandeirantes,
Por estas serras gigantes
São outros tantos altares.
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